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Caros irmãos e irmãs de ideal

Quando o fundador Robert Baden-Powell começou a escrever seus primeiros rascunhos sobre um movimento que contribuísse na formação dos jovens, ele imaginou que a “novidade” pudesse ser utilizada por outras organizações que congregassem membros juvenis. Ele ofereceu a novidade para várias entidades, entre elas a “Boys Brigate”, que realizava atividades no estilo militar e possuía cerca de 6000 jovens no início do século passado.

Parece que todas as grandes ideias padecem de serem desacreditas no início. O fato é que B-P não conseguiu nenhuma parceria para levar adiante seu projeto do “Scouting”. A história tem inúmeros casos, o mesmo já havia acontecido com Thomas Jéferson e a invenção da lâmpada, bem como aconteceria com os Beatles algumas décadas depois nos primórdios do Rock and Roll.

Sem esmorecer, nosso fundador tratou de concluir seus escritos e levar 20 jovens para a Ilha de Bronwsea no verão de 1907 para o primeiro acampamento escoteiro do mundo. Os mercadólogos diriam hoje que foi um “teste de mercado” para aferir as qualidades do produto e a aceitação dos consumidores. Retornando a Londres, B-P tratou de reescrever muitas de suas idéias e em janeiro de 1908 lançou o primeiro de seis fascículos do livreto Scouting for Boys, conhecido no Brasil como Escotismo para Rapazes.

Não precisou mais nada para que os jovens por iniciativa própria começassem a praticar o escotismo e tudo virasse uma “febre” no mundo inteiro, com seus valores, princípios e método sendo praticados e difundidos em quase todas as culturas do planeta.

Com o grande crescimento do movimento, foi necessária a criação de uma entidade para coordenar, orientar e dirigir o escotismo. O exemplo foi seguido por todos os países do mundo, por ser uma necessidade legal. Nesta fase, uma das grandes preocupações do fundador era de que a entidade nunca fosse maior (ou mais importante) do que o movimento, o ideal escoteiro.

Até hoje compartilhamos do mesmo pensamento de B-P, sem desmerecer ou descumprir nossas responsabilidades legais, prescritas no Código Civil Brasileiro, no Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como nossas regras internas previstas no Estatuto da União dos Escoteiros do Brasil, no POR e em outros dispositivos oficiais.

Por isso é tão importante a inscrição formal no grupo escoteiro, tão logo a família seja recebida para matricular seu filho. Uma vez aceitos na UEL, o registro escoteiro deve ser realizado imediatamente via SIGUE, para que o jovem e sua família tenham direito a todas as garantias que só os associados da UEB possuem, bem como a proteção do Seguro Escoteiro. Lembro que nenhum jovem ou adulto pode participar de atividade na Unidade Escoteira Local sem ter sido registrado. É claro que existem atividades demonstrativas muito importantes para o aumento do nosso efetivo, como o “Escoteiro por 1 dia” e outras, mas estas são exceções, não devendo haver uma segunda participação em atividades escoteiras sem o devido registro. Estas são obrigações legais, o que traz segurança, organização e tranqüilidade a todos nós.

Desejo um final de semana com ótimas atividades.

Sempre Alerta para Servir!
Irineu Muniz de Resende Neto

participe

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Edição 035 - Junho/2017